A nona edição da Copa do mundo de futebol Feminino começa neste mês de julho, e uma das anfitriãs, a Nova Zelândia enfrenta a Noruega pela abertura da competição no dia 20
A seleção brasileira vai em busca do seu primeiro título mundial. Recentemente, o Brasil enfrentou o Chile em um amistoso preparatório para a Copa do Mundo e goleou por 4 a 0. Vale destacar que a jogadora Marta afirmou que essa será sua última Copa do Mundo.
” É a minha última Copa do Mundo, sim. A gente tem que entender que em algum momento temos que priorizar outras coisas também. Eu tenho planos para isso. Eu só tenho a agradecer por todos esses anos aqui na Seleção e estar tendo a oportunidade de ir para a minha última Copa do Mundo. Para mim, é algo surreal”, disse a jogadora na zona mista do Estádio Mané Garrincha, depois do jogo contra as chilenas.
Diferente do futebol masculino, no qual o Brasil reina com cinco títulos, no feminino a seleção busca sua primeira conquista. Enquanto que a seleção dos Estados Unidos venceu quatro das oito edições realizadas até o momento.
Ao longo dos anos, a seleção norte-americana mostrou uma determinação implacável e um talento inegável, conquistando a Copa do Mundo de futebol Feminino em várias ocasiões e estabelecendo-se como uma potência no esporte.
A primeira conquista das “Estrelas e Listras” veio na Copa do Mundo de 1991, realizada na China. Sob o comando da lendária treinadora Anson Dorrance, a seleção norte-americana superou adversários formidáveis e derrotou a Noruega por 2 a 1 na final. Essa vitória inaugural estabeleceu as bases para o sucesso futuro da equipe e deu início a uma era de domínio no futebol feminino.
A Copa do Mundo de 1999, realizada nos Estados Unidos, foi um marco significativo para o futebol feminino. Com um público recorde e uma empolgação sem precedentes, as norte-americanas brilharam nos gramados e conquistaram o título em uma final emocionante contra a China. Conquista essa, que foi decidida nos pênaltis. O icônico momento em que Brandi Chastain comemorou o gol da vitória arrancando a camisa tornou-se um símbolo da força e da paixão do futebol feminino.
Na Copa do Mundo de 2015, realizada no Canadá, a seleção dos Estados Unidos consolidou sua dominância no futebol feminino. Com uma equipe talentosa e uma abordagem de jogo agressiva, as norte-americanas conquistaram o título ao derrotarem o Japão por 5 a 2 na final. Carli Lloyd brilhou intensamente nessa partida, marcando um hat-trick histórico.
A mais recente conquista das “Estrelas e Listras” veio na Copa do Mundo de 2019, realizada na França. Com um desempenho impressionante e um estilo de jogo influente, a seleção norte-americana conquistou o tetracampeonato ao derrotar a Holanda por 2 a 0 na final. Megan Rapinoe, uma das principais jogadoras da equipe, foi fundamental para o sucesso, conquistando a Chuteira de Ouro e a Bola de Ouro do torneio.
As conquistas da seleção feminina dos Estados Unidos na Copa do Mundo de Futebol Feminina demonstram a excelência e o comprometimento dessa equipe talentosa. Além das vitórias, as jogadoras norte-americanas têm sido verdadeiras defensoras da igualdade de gênero no esporte, inspirando uma geração de jovens atletas e impulsionando o crescimento do futebol feminino ao redor do mundo.
