Chapa com medalhista no pentatlo moderno, Yane Marques como vice é eleita para o próximo quadriênio
Por Leonardo Lopes
Aconteceu nesta quinta-feira (03) a eleição para presidente do Comitê Olímpico do Brasil. Paulo Wanderley tentava sua reeleição e ser presidente pelo terceiro mandato seguido, já que era o vice-presidente de Carlos Arthur Nuzman, afastado do cargo por caso de corrupção.
A chapa de oposição foi composta por Marco La Porta, ex-vice-presidente de Paulo Wanderley, pleiteando como candidato à presidência e a ex- atleta de pentatlo moderno e medalhista olímpica em Londres 2012, Yane Marques, que é ex-presidente da comissão dos atletas do COB.
A eleição ocorreu hoje (quinta-feira) no Centro de Treinamento do COB, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.
Votaram nas eleições 34 presidentes de confederações olímpicas de verão ou inverno, dois membros brasileiros do COI (Comitê Olímpico Internacional), foram eles Andrew Parsons e o ex-jogador de vôlei Bernard Rajzman, além de 19 atletas representando a comissão dos atletas.
Já era esperado que a comissão de atletas votasse em peso na chapa de La Porta, entre os grandes motivos, a presença de Yane Marques na vice-presidência. A eleição terminou 30 a 25 para a chapa de oposição, que se elegeu para o mandato do próximo ciclo de Los Angeles 2028.
A grande questão desta eleição era a legibilidade da candidatura de Paulo Wanderley, uma vez que já tinha cumprido dois mandatos, mesmo que não eleito duas vezes presidente.
Paulo Wanderley e Marco La Porta, ex-companheiros de chapa, tiveram desentendimentos durante o último mandato, o que acabou levando a uma divisão entre eles, ocasionando adversários nessa disputa.
