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O Philadelphia Eagles é campeão do Super Bowl LIX

Eagles não tomam conhecimento dos Chiefs e conquistam o Super Bowl pela segunda vez

Por Leonardo Lopes

Foto: Reprodução / NFL

O Philadelphia Eagles se sagrou o grande campeão do Super Bowl LIX na noite deste domingo (09) no Caesars Superdome, em New Orleans. Em uma atuação exuberante, a equipe da Pensilvânia não deu a menor chance para o Kansas City Chiefs e venceu por 40 a 22.

Um jogo de um time só, a defesa impecável dos Eagles, com foi durante toda a temporada praticamente não deixou o astro Patrick Mahomes jogar, forçou duas interceptações, um fumble e sacou seis vezes o quarterback dos Chiefs.

No ataque, a defesa dos Chiefs conseguiu parar Saquon Barkley, mas não conseguiu parar Jalen Hurts, que voltou a ter uma grande atuação em Super Bowl. Lançou para 221 jardas, correu 11 vezes para 72 jardas e foi eleito o MVP da partida.

O placar final não condiz com o que foi o jogo, no intervalo a partida estava 24 a 0, faltando três minutos para o fim o placar apontava 40 a 6. Com o jogo já decidido, os Chiefs anotaram 18 pontos para deixar o resultado menos vexatório.

Os Eagles conquistam o troféu Vince Lombardi pela segunda vez na sua história e pela segunda vez vencendo um dos maiores atletas do esporte na decisão.

Em 2018, a vitória foi sobre Tom Brady, o maior jogador que o futebol americano já viu, o homem que tem mais Super Bowl do que qualquer time na NFL. E a vitória foi de uma maneira muito especial, com Nick Foles, quarterback na época reserva, que teve que jogar todo os playoffs devido à lesão de Carson Wentz, que hoje é reserva nos Chiefs.

Em 2025, a vitória foi sobre Patrick Mahomes, o grande rosto da liga na atualidade, que parecia imbatível em busca de um feito inédito em toda a história da NFL, vencer três Super Bowls seguidos.

Assim como há sete anos, as Águias entraram na partida sendo tratados como os azarões, mas dessa vez tinha um gosto ainda mais especial, gosto de vingança. Duas temporadas atrás, o Chiefs de Mahomes venceu os Eagles por cruéis três pontos de diferença no Super Bowl LVII.

Aquela derrota ficou marcada em tantos que ali estavam novamente como em outros que não tiveram a oportunidade de chegar de novo ao grande palco.

Ficou marcada em Jason Kelce, considerado o maior ídolo da franquia e que se aposentou ao fim da temporada passada. Assim como em Fletcher Cox, outro grande nome da história de Philadelphia que também parou ao fim da última temporada.

Ficou marcada no técnico Nick Sirianni, que após um começo de carreira ascendente, viu o vestiário implodir, sua relação com os atletas ficar estremecida e quase custar sua demissão. Ficou marcada no quarterback Jalen Hurts, que fez uma partida memorável naquele dia e mesmo assim saiu com uma derrota tão dolorida.

Foto: Reprodução / NFL

Também marcada em jogadores tão importantes para o sucesso desse time, nos wide receivers A.J Brown e Devonta Smith, no tight end Dallas Goedert, nos já campeões em 2018, Brandon Graham, Lane Johnson e Jake Elliott.

Esse time trouxe a sede de revanche de uns e a incrível força de vontade de novatos tão espetaculares, como Cooper DeJean e Quinyon Mitchell, que junto de Darius Slay, Reed Blankenship e C.J Gardner-Johnson formaram uma secundária defensiva que entrou para a história da NFL.

E como não falar dessa defesa? Jalen Carter, Zack Baun, Milton Williams, Josh Sweat, Nolan Smith. E como não falar de Saquon Barkley? O cara da temporada para o Philadelphia Eagles, o running back saiu do rival New York Giants para entrar para a eternidade com os Birds.

Tantos outros que merecem destaque, Jordan Mailata, Cam Jurgens, Landon Dickerson, o coordenador defensivo Vic Fangio, o ofensivo Kellen Moore, até o terceiro quarterback do time, o “brasileiro” Tanner McKee.

Aliás, o Brasil, uma jornada que começou no Brasil, em São Paulo, terminou de maneira perfeita em New Orleans.

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