Atlético Mineiro e Botafogo decidirão a “Glória Eterna”
Por Felipe Lopes
River Plate 0 x 0 Atlético Mineiro

Precisando reverter um placar de 3 a 0 sofrido na ida em Belo Horizonte, a torcida do River Plate fez a sua parte e compareceu em peso no Monumental de Núñez. A capacidade máxima do estádio foi atingida, uma linda festa aconteceu mas nem isso fez com que o time conseguisse a classificação para a final.
A mesma era ainda mais importante para os donos da casa, pois será disputada lá, e seria sensacional ser campeão da maior competição do continente, novamente em casa.
O Atlético Mineiro fez o seu dever, não atacou, mas também não sofreu. Soube controlar o jogo e somente no “abafa” feito pelos donos da casa, nos minutos finais, pôde se sentir ameaçado.
A melhor chance do jogo, inclusive, foi de Deyverson. Já na segunda etapa em um lance onde Gustavo Scarpa finaliza com perfeição, acaba acertando a trave e a bola sobra para o atacante ex-Palmeiras e Cuiabá. Ele finaliza, mas o goleiro argentino consegue defender.
Com o empate, o Atlético Mineiro volta a uma final de Libertadores que não alcançava desde 2013, ano em que foi campeão. Diego Milito e sua equipe, se vêem a um jogo de colocarem o nome na história do gigante de Minas Gerais.
Peñarol 3 x 1 Botafogo

A missão do Botafogo era ainda mais simples que a do Atlético Mineiro, uma vez que o clube carioca construiu uma vantagem de 5 a 0 no primeiro jogo. Um resultado enorme, que dificilmente seria batido.
Com isso em mente, Artur Jorge se deu ao luxo de poupar jogadores pendurados, já pensando na final contra o clube mineiro. Afinal, se levassem o terceiro amarelo, estariam de fora do jogo talvez mais importante da história do clube.
O clube uruguaio, no entanto, não se deu por vencido e tentou correr atrás do prejuízo. Ainda no primeiro tempo, em um lindo chute, Jaime Báez abriu o placar para os donos da casa. O Peñarol ainda quase ampliou o placar.
Na ida para o intervalo, o goleiro Washington Aguerre do Peñarol pisou em John, o árbitro viu e o expulsou. Na volta da segunda etapa, mais um gol dos donos da casa e de Báez, mas ainda era muito pouco.
Faltando dois minutos para o tempo regulamentar chegar ao fim, Thiago Almada descontou para o Fogão e ainda teve tempo de Facundo Batista ampliar para os donos da casa. Neste momento, o Botafogo também já tinha um a menos, Mateo Ponte foi expulso. E parou por aí.
O Botafogo nunca jogou uma final de Libertadores. Ao todo, são seis participações na história da competição, que teve seu início em 1963. Antes mesmo de garantir a vaga para a final, a campanha já era histórica. Artur Jorge e seus comandados, conseguiram o grande feito.
Incendeia a torcida do Fogão!
A final da competição internacional acontece no próximo dia 30, em novembro. O palco, até o momento, é o Monumental de Núñez, mas alguns portais garantem que a Conmebol pode reconsiderar a decisão.