Final azul e branca acontecerá no dia 23, em Assunção, no Paraguai
Por Felipe Lopes
Lanús 0 x 1 Cruzeiro
Tudo começou na quarta-feira (30) quando Lanús e Cruzeiro entraram em campo na Argentina, com uma linda festa dos donos da casa. Como era o esperado, o Lanús atacou e o Cruzeiro se defendeu na primeira etapa.
Cássio, goleiro experiente e que cresce em momentos decisivos, mais uma vez apareceu. O cruzeirense realizou ao menos duas defesas difíceis na primeira etapa, que foram cruciais para manter o 0 no placar.
Ainda na primeira etapa, nos últimos minutos, Gabriel Verón aproveitou falha da zaga e ficou cara a cara com o goleiro. O atacante ex-Palmeiras tentou cavar, o goleiro defendeu e na sobra, Kaio Jorge fez o gol da Raposa.
Com o resultado na mão, Fernando Diniz fez com seu time o que sabe de melhor, rodar a bola com qualidade e consistência. Dessa forma, na segunda etapa, os donos da casa não conseguiram chegar ao empate e o Cruzeiro avançou à final.
Será a primeira final internacional do Cruzeiro após voltar à elite do futebol brasileiro e também, virar SAF.
Racing 2 x 1 Corinthians
Em mais um confronto que terminou empatado na ida, quem vencesse avançava e dessa vez, os argentinos se deram melhor. Faltava apenas o Corinthians para que as duas finais continentais fossem brasileiras, mas isso não aconteceu.
O jogo até começou bem para o time paulista, logo no primeiro minuto de jogo, Yuri Alberto quase abriu o placar mas foi interceptado antes da finalização. Seis minutos depois, o gol. O atacante protegeu a bola no ataque, achou o passe para Memphis Depay que apenas o devolveu, de calcanhar. Yuri atacou o espaço vazio e quase sem ângulo abriu o placar.
Como de costume do time de Ramón Díaz, fez o gol, recua. O Corinthians chamou o Racing para o jogo e os argentinos, aceitaram. Em uma jogada na lateral esquerda, o time da casa conseguiu encontrar espaços e chegou à área. No cruzamento, José Andrés Martínez deixou o braço de apoio estendido e a bola o tocou. Pênalti assinalado.
O experiente Juan Quinteros foi para a cobrança e empatou o confronto. Dois minutos depois, também foi dele o segundo gol em uma jogada de total desatenção da zaga corinthiana.
O Corinthians estava perdido e o intervalo era a melhor saída. Na volta, Alex Santana substituiu Carrillo, que não se encontrava em campo. Já na segunda etapa, Rámon cometeu os mesmos erros que tem cometido nas últimas partidas, encheu o time de atacantes e não pensou na criação.
O Racing por sua vez, só segurou o resultado e inclusive esteve mais perto do terceiro do que o Corinthians de empatar. O time de Avellaneda volta a uma final continental depois de 32 anos, quando justamente venceu o Cruzeiro na Supercopa da Libertadores de 1988.
