Esquiador conquista resultados históricos para o Brasil, mas sai sem as desejadas medalhas inéditas
Por Leonardo Lopes

O esquiador alpino Lucas Pinheiro Braathen, filho de mãe brasileira, mas que nasceu e competia pela Noruega e passou recentemente a defender as cores do Brasil, competiu neste final de semana o seu maior campeonato até então como brasileiro, o Mundial de Esqui Alpino disputado em Saalbach, na Áustria.
Lucas vem conquistando resultados históricos para o Brasil com medalhas inéditas em etapas de Copa do Mundo. No Mundial de Esqui Alpino, Lucas participou de duas provas técnicas, o Slalom, o qual é a sua especialidade, onde já venceu a Copa do Mundo em 2023, e o Slalom Gigante.
No Slalom Gigante, Lucas Pinheiro terminou em décimo quarto, naquele momento o melhor resultado da história de um homem brasileiro em um Mundial de esporte de inverno.
Dois dias depois, no Slalom, com expectativas mais altas, Lucas não fez boas descidas como esperava e terminou na décima terceira colocação, voltando a conquistar o melhor resultado de um brasileiro em Mundial, e desta vez igualando o feito de Nicole Silveira no Mundial de Skeleton em 2024.
O melhor resultado do Brasil em um Mundial de esporte de inverno segue sendo de Isabel Clark, com a décima segunda posição no Mundial de Snowboard Cross em 2001.
Giovanni Ongaro e Christoph Brandter foram os outros brasileiros a competir no Mundial de Esqui Alpino, ambos não passaram da fase de eliminatórias.
No Slalom gigante, a medalha de ouro ficou com o austríaco Raphael Haaser, A Suíça fez uma dobradinha, com prata para Thomas Tumlers e bronze para Loic Meillard. No Slalom, Loic Meillard conquistou o título, com a prata ficando para o norueguês Atle Lie McGrath e o bronze para o alemão Linus Strasser.